Planejamento estratégico e tático: como fazer

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O planejamento estratégico e tático é a chave para o sucesso de qualquer negócio. Tanto pequenas, quanto médias e grande empresas dependem de uma organização prévia para manter sua saúde financeira e oferecer produtos e/ou serviços de qualidade.

Mas esse é o básico para a gestão de uma empresa. Em teoria, muita gente sabe. Só que na hora de colocar em prática, percebe que fazer o planejamento estratégico organizacional é mais difícil do que parece.


Tempo de leitura: 6 min

Você vai ler sobre:

  • Qual é a principal diferença entre planejamento estratégico e tático
  • Quais os melhores modelos de planejamento focados em resultados
  • Como saber se o seu planejamento está realmente funcionando

Fazer o planejamento de uma empresa exige, em primeiro lugar, preparação dos gestores. São eles que guiarão o negócio em meio a este processo e, para isso, precisam ter clareza das etapas necessárias. Por isso, neste post, vamos explicar passo a passo como funciona o planejamento estratégico e tático. Confira mais detalhes, a seguir!

A relação entre planejamento estratégico X tático

Em primeiro lugar, é importante saber que existem dois tipos de planejamento: o estratégico e o tático. O primeiro define estratégias da empresa a longo prazo e abrange perspectivas mais amplas. Já o segundo, envolve ações que serão feitas para alcançar o objetivo maior.

Como o planejamento estratégico organizacional exige um olhar mais abrangente, precisa ser feito antes (no começo do ano, do trimestre ou do mês) e reavaliado, pelo menos, a cada três meses. Ele envolve a missão, os objetivos e onde a sua empresa deseja estar no futuro.

Para entender melhor, veja alguns exemplos:

  • Reduzir os custos da empresa em 10%;
  • Aumentar a base de clientes em 25%;
  • Elevar a receita da instituição em 15%.

Esses são objetivos estratégicos, que envolvem diversas tarefas para saírem do papel. Por isso, o planejamento tático pode acontecer de maneira mais frequente e deve ser reavaliado constantemente. Isso porque as ações para alcançar um determinado objetivo podem ser testadas e substituídas, caso não estejam de acordo com o resultado esperado.

Por exemplo, se o seu time comercial está com dificuldade em bater as metas, não adianta esperar até o fim do planejamento estratégico organizacional para implementar mudanças. O ideal é que você faça ajustes em processos, atividades e tarefas para que a estratégia seja bem-sucedida.

Além disso, o planejamento tático também inclui uma previsão do cronograma necessário, assim como ferramentas que serão utilizadas no próximo período. Alguns exemplos, são:

  • Garantir a implementação de um software para gestão;
  • Melhorar as taxas de conversão para vendas em 30%;
  • Diminuir o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) em 20%.

Modelos de planejamento

Para colocar em prática o planejamento, existem algumas metodologias que podem ajudar. Então, se você está perdido, são boas opções para guiar a sua empresa nesse processo e mostrar o caminho para que as coisas fiquem mais claras. Veja:

Análise SWOT

Primeiramente, o seu planejamento estratégico organizacional exige um diagnóstico preciso da situação da empresa. Por isso, você pode começar fazendo uma análise que identifique o potencial e as fraquezas do seu negócio.

Uma das maneiras mais famosas de fazer isso é por meio da análise SWOT, a sigla em inglês das palavras Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats. Em português, pode ser traduzida como forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Veja o que cada uma destas variáveis representa:

S – Forças

Primeiro, você lista os pontos fortes da empresa: suas principais vantagens competitivas, recursos abundantes, processos que domina, grau de satisfação do cliente, entre outros.

W – Fraquezas

Depois, vem a hora de avaliar suas maiores fraquezas. Aqui, entram as coisas que podem prejudicar o seu negócio frente aos concorrentes, como avaliações negativas de clientes, processos mal estruturados, ações de divulgação pouco eficazes e assim por diante.

O – Oportunidades

Na análise SWOT, as oportunidades são representadas por fatores externos. Ou seja, que não controlamos, mas que beneficiam sua empresa, como mudanças político-econômicas, ampliação do crédito ao consumidor ou transformações tecnológicas.

T – Ameaças

Já as ameaças são eventos externos de influência negativa no negócio, como a entrada de um novo concorrente no mercado, mudanças na legislação ou crises políticas que afetem a sua área de atuação.

De modo geral, para fazer uma boa análise SWOT, você necessita de pesquisas para saber mais informações em relação à concorrência, além de entender o que seus clientes pensam sobre o negócio. Depois, o ideal é produzir um documento simples com os resultados, para que toda a empresa consiga entendê-lo e utilizá-lo no planejamento da sua área.

Mapa estratégico

Depois da análise, chega a hora de executar o seu planejamento estratégico organizacional em si, conforme explicamos anteriormente.

Para registrar o planejamento, uma opção pode ser o mapa estratégico. Essa ferramenta foi desenvolvida a partir da metodologia Balanced Scorecard (BSC), criada por professores da Harvard Business School.

O objetivo do documento é ilustrar como cada área do negócio é responsável por alcançar determinado objetivo dentro da empresa, para que todos visualizem seu papel na estratégia maior. O mapa estratégico, em geral, envolve quatro perspectivas principais:

  • Financeira: rentabilidade e produtividade da empresa;
  • Clientes: valor entregue e nível de satisfação dos clientes;
  • Processos Internos: desempenho interno, como taxa de atraso nas entregas e custos na produção;
  • Recursos: capacitação e motivação dos colaboradores, retenção de talentos e definição de processos.

Metas SMART

A partir do mapa estratégico, podem ser traçados objetivos em cada uma dessas frentes e metas para acompanhá-los. Uma opção para elaborar pontos bem estruturados é o método SMART, que também é uma sigla para cinco expressões em inglês: Specific, Measurable, Attainable, Relevant e Time Based.

S – Específico

Para ter resultados concretos, a sua meta precisa ser específica e clara.

M – Mensurável

O acompanhamento das metas é fundamental para que o planejamento seja bem-sucedido. Por isso, elas precisam ser mensuráveis.

A – Atingível

As metas precisam ser desafiadoras para nos tirarem da zona de conforto, mas também não podem ser impossíveis de serem atingidas no período de tempo determinado. Caso contrário, elas geram mais frustração e acabam sendo deixadas de lado.

R – Relevante

Se certifique de que a meta está relacionada com os seus objetivos e que ela é mesmo importante para o crescimento da empresa.

T – Temporal

Ter um período de tempo definido para alcançar suas metas faz a empresa priorizar aquilo que realmente é importante.

Planejamento tático

Depois que você construiu de maneira eficiente o seu planejamento estratégico, vem a hora de entender como colocá-lo em prática. Para isso, a empresa precisa fazer a parte tática.

Uma metodologia famosa que ajuda nesse processo se chama 5W2H. Ela tem esse nome porque é baseada em cinco perguntas em inglês que começam com W e duas com H:

  • What: o que será feito?
  • Why: por que será feito?
  • Where: onde será feito?
  • Who: por quem será feito?
  • When: quando será feito?
  • How: como será feito?
  • How much: quanto custará?

Essas questões deixam claras as responsabilidades individuais e como cada ação deve ser executada por todos. Para aplicá-la, você pode criar uma planilha simples com perguntas e inserir as respostas de cada item, junto com a atribuição de uma etapa específica.

Métricas de desempenho

Além das metas, você precisa também acompanhar sempre as métricas de desempenho da sua empresa, a fim de saber se ela está no caminho certo para alcançar objetivos traçados no planejamento estratégico e tático.

Com métricas e indicadores claros, é mais fácil perceber o que está dando certo ou não tem funcionado no negócio. Assim, os ajustes são mais rápidos e problemas inesperados não afetam o seu desempenho como um todo.

Uma opção para definir suas métricas é trabalhar com Objectives and Key Results (OKR). Ou seja, objetivos e resultados-chave para alcançá-los.

Esses resultados são as métricas que você vai acompanhar. O ideal é que cada time defina os seus próprios key results e seja capaz de medi-los. Assim, se torna mais simples aplicar mudanças que ajudem a empresa a seguir no caminho adequado, traçado no planejamento estratégico organizacional.

No fim do período estabelecido para as metas, você pode analisar a importância dos OKRs. Dessa maneira, o time consegue avaliar se os key results foram úteis, desafiadores e instigantes. Caso contrário, eles precisam ser alterados para o próximo período ou ajustados conforme a necessidade da empresa.

Existem diferentes metodologias de gestão que ajudam o seu negócio a se planejar com segurança, desenvolvendo processos mais assertivos e identificando práticas que podem ser reproduzidas no futuro. Assim, você se prepara para enfrentar seus desafios com mais assertividade e crescer com estabilidade.

Além disso, há diversas táticas de vendas para melhorar o desempenho da sua empresa e aumentar seus lucros. Confira o nosso blogpost e entenda mais sobre o assunto.

Por fim, conte nos comentários como você faz o seu planejamento estratégico e tático!

[Se tiver alguma dúvida, não deixe de contatar um de nossos consultores!]

Até a próxima!

 

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Equipe Exact

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